O Dia de São Valentim é aquela data em que costumo rever a minha relação. Amo-o. Ele é lindo, tem uns olhos verdes fluorescentes e tem uma personalidade que faz lembrar um gelado quente ao contrário: frio por fora e quentinho por dentro. É bem mais organizado do que eu, muito melhor em estratégia e quando quer, cozinha muito bem. Ontem á tarde desapareceu com o irmão para parte incerta e eu fico amuada agarrada á minha querida Saccy. Apareceu logo depois com sacos e sacos de prendas e coisas deliciosas. Tem estado um frio de rachar e ontem adormecemos a meio de uma conversa, agarrados ao outro e com as testas coladas.
Juro que se não fosse o meu armário já teria um plano B, bem esgalhado para pôr em prática. Gosto de homens que usem bonés, sejam uma mistura de formal-clássico-desportivo e que usem blazers de quadrados com calças de ganga. Embora o Plano B tenha a quem oferecer flores no dia de São Valentim, faz-me sentir bem que esteja presente e seja isso e somente isso: um plano B. Agora que chego quase aos 34 anos de vivências, começo a ver os pés de galinha aparecer nos cantos dos olhos e penso e olho para trás a verificar bem se fiz tudo aquilo que desejava até ao presente momento. Se beijei quem queria ter beijado e se dei as voltas todas que queria ter dado. Não subi o Kilimanjaro, mas isso ainda tenho tempo.
Descobri um blog maravilhoso. Divirtam-se!
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