quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A dor de uma andorinha e a dor de um cão são exactamente iguiais á minha









Talvez estas fotos e o respectivo texto já tenham entrado na sua caixa de e-mail. A mensagem tem corrido o mundo e é tão bela quanto triste. É a história de duas andorinhas, uma das quais ficou fatalmente magoada por um carro enquanto voava baixo numa rua. O seu companheiro traz-lhe comida, e fica junto dela com amor e compaixão. Tentou move-la, um esforço raramente visto entre andorinhas, mas percebe que a sua querida está morta e que nunca mais voltará para ele... e ele chora tristemente a perda do seu amor, finalmente consciente de que ela não retornará jamais.

Milhões de pessoas choraram depois de ver estas fotos nos EUA e Europa e mesmo na India.
Dizem que o fotógrafo vendeu estas fotos por um valor nominal ao mais famoso jornal françês;
Todas as cópias do jornal foram vendidas no dia em que estas fotos foram publicadas.
E muitas pessoas pensam que os animais não tem cérebo ou sentimentos!
As fotos são da autoria de Abu Nawaf (o site tem imagens fantásticas)
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Hoje o meu coração está apertado.
O Inverno tem sido rigoroso, as noites são de chuva e muito vento, quando estou na minha cama quentinha dou graças a Deus por ter uma casa, roupa seca e comida todos os dias. O meu marido ri-se, mas para mim isto é muito sério. Claro que eu sinto pelas pessoas. Mas penso tanto naquelas que não têem um tecto para se abrigarem como nos milhares de cães por esse Portugal fora que moram dentro de um bidon e que nem uma cama seca têem. O meu coração está partido até agora, desde que hoje de manhã vi uma cadelinha á porta de uma pastelaria. Jamais havia visto uns olhos com tamanha dor, com tamanha mágoa. Nem mesmo a minha Saccy, no dia que me caiu nos braços tinha tamanha angústia dentro dela. A Saccy sempre foi uma cadelinha alegre, mesmo quando um carro lhe passou por cima sem dó, mesmo quando não se conseguia levantar do meio da estrada, mesmo quando escureceu e choveu torrencialmente e a morte a rondou naquela estrada secundária onde por acaso passei. Como se soubesse que a sua desgraça seria a sua sorte. Não me digam que os animais não têem frio, não têem medo, tudo isso é uma perfeita mentira. Senão porque é que a Saccy me acorda de noite, para que eu a volte a tapar com a sua mantinha?
Podemos fazer algo:






































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