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Quando vejo alguém a discutir por causa de gostos diferentes lembro-me logo de uma senhora que, há muitos anos fazia compras na mesma loja onde eu andava a tentar encontrar algo que me agradasse. Quando vi o vestido que a dita senhora reconhecia como sendo uma obra-prima de estilista, ia desmaiando. Até hoje fiquei a cismar com aquela famosa frase "os gostos não se discutem". Por muito que consulte os manuais do Umberto Eco não chego a nenhuma conclusão que justifique a validade desta expressão.
Eu gosto de ténis Nike e uso em qualquer ocasião. Se os quiserem trocar por uns sapatos D&G, a resposta é pronta e redonda. NÃO! Acredito que menos é mais e que o bom gosto surge de uma combinação única de elementos que apenas o nosso próprio gosto reconhece. Dizem que quando se adquire suficiente bagagem cultural, finalmente podemos criar o nosso próprio estilo. A minha ideia sempre foi a de que com carácter e moderação não se gasta muito dinheiro, pelo contrário, poupa-se. Só é preciso personalidade. Tanto para dar aquele jeito na casa como para a decorar para uma festa como para escrever uma carta.
Considero de bom gosto: unhas limpas e arranjadas, conhecer a maioria das obras dos nóbeis da literatura, falar pausadamente e com moderação, música no volume adequado e... um bocadinho de bom humor e um cabelo desalinhado, contribui para mostrar que não é necessário o vestido extravagante e que quem precisa disso tem mas é falta de treino para compreender a verdadeira beleza da simplicidade.
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