![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiV7yZKuL8YhzZtMJVL4oo3EfQhPVfefnrG6kvjRMwuul8AI8FhmKAd5DmR0rvzooUiHV6IDj_vrjBDPpuljdczm4ScgiYFL5aMbABdwTUs4pe3aWM_pmjFUo1GAW9sKImvi7cx38MCp_I/s320/4293543082_3f46be4168_b.jpg)
Quando surge um pedido de orçamento, o meu primeiro impulso são sempre os Caran D`Ache em detrimento dos normais programas de concepção de interiores em 3d. Embora aprecie as novas tecnologias que permitem que o artista expresse as suas ideias sem sujar as mãos, o prazer maior reside precisamente no domínio deste material fantástico que me tem acompanhado á mais de 25 anos.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJ_NlOL7oB2oAqoqcEnn1YeKgOoy4l8T2-BPTAkwvpAO86XaFgx7ThctUGIYKRmqtmSzjreHOuz7QD3Iu8rI47bHC2GtsvKa42PS6FvKLbFrRXZnW_n2e-H-9oaU3t3k65UGZxk2KXUNU/s320/Corpo_Histoire.jpg)
Lembro-me perfeitamente de ter recebido a minha primeira caixa de lápis desta marca de origem suíça. Ainda hoje conservo essa caixa em lata, que hoje serve de abrigo a papéis bonitos e algo raros. O presente soube melhor que uma caixa de chocolates. Foi um presente desejado. O risco macio, a qualidade da madeira que permite a longa duração da grafite, a paleta de cores brilhantes e sedosas fazem com que a minha caixa de lápis-aguarela permaneça sempre numa das minhas gavetas e continue a ser um dos meus materiais de eleição.
Mais tarde, quando já contava com uns 17 anos foi o pastel a óleo. Uma caixa com 60 cores, um luxo na altura, que só o meu pai podia encontrar na Papelaria Fernandes ou na Casa Ferreira. Foi por isso que na minha própria festa de aniversário, com mais de quinze convidados á roda de uma mesa, eu peguei num bloco de papel canson para rabiscar o que quer que fosse.
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